Série Perfis da Ciência apresenta personagens que dão nome a unidades da Fiocruz nacional

Simone Kabarite

Na próxima semana, daremos início à série Perfis da Ciência sobre personagens importantes para a pesquisa científica brasileira e que, graças a trajetórias pontuadas por fatos inspiradores, dão nome a Institutos e unidades da Fiocruz. No contexto do marco dos 120 anos da instituição, a série pretende torná-los conhecidos do público em geral, a partir da divulgação de suas histórias que ultrapassaram os laboratórios e fizeram diferença na vida da sociedade.

Durante esse longo período, estes cientistas e médicos viveram em épocas e contextos distintos. Em comum, carregavam a dedicação e a paixão pela ciência, que se materializaram em grandes contribuições para a saúde pública do país. Será possível conhecer, por exemplo, os desafios e as conquistas de figuras como Antônio Fernandes Figueira, médico contemporâneo de Oswaldo Cruz, que o levou para a saúde pública, onde atuou durante toda a vida na área de pediatria.

Pioneiro, Fernandes Figueira foi o fundador da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910, e o primeiro médico a permitir a presença das mães na enfermeira, como auxílio nos tratamentos pediátricos. Não à toa, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), referência na produção de conhecimento e na atenção integral para a saúde da mulher, da criança e do adolescente, leva o seu nome. Além dele e do próprio Oswaldo Cruz, a série Perfis da Ciência apresentará a trajetória de Evandro Chagas, Gonçalo Muniz, Maria Deane, René Rachou, Sérgio Arouca, entre outros.